Nosso amor não é ilusão... é compreensão !!!
Você conseguia mostrar para mim o teu lado belo da vida,
quando simplesmente conversava comigo na tua linguagem
delicada, que falava do amor não apenas como uma utopia,
mas como uma realidade que brotava das tuas emoções,
que sempre te assentavam bem quando me dizia versos
lembrados ainda dos tempos longevos de teu passado.
Era melhor te ouvir dizendo essas palavras mais antigas
do que ficar eternamente esperando o fim nostradâmico,
baseado numa predição que se compararia à perdição
de toda a possibilidade de se seguir pondo os pés no planeta,
porque umas ondas gigantescas viriam para consumi-lo,
e retirar dele toda a essência como se faz com os perfumes.
No entanto, era admirável observar em você alguns aspectos
dicotômicos no sentido de que aquilo que parecia ser proibido,
já estava sendo modificado por um outro ponto de vista benévolo,
de que a vida sendo mesmo dura e de destino inexorável,
deveria ser agora inteiramente aproveitada nesta noite,
porque na dúvida se criava a idéia da oportunidade perdida,
essas oportunidades que quando surgem têm o crivo
de anunciar que, uma vez perdidas, não voltam nunca mais,
e geralmente essa é sempre a condição sine qua non,
que permite, de repente, alterar as antigas vontades veladas,
para fazer crescer dentro do peito um batimento insuspeito,
e a certeza de que todas as horas são feitas para fruir,
da mesma forma que as vontades surgem para produzirem
dentro do corpo todas as sensações novas e desconhecidas,
que a vida num crescendo vai mostrando ao desvestir-se
de si mesma para desnudar-se toda neste mutável tempo,
que não se conjuga como presente, passado ou futuro....
mas sim, como aqui e agora, neste instante de tremores mil,
quando os pés na Terra querem ficar na idéia de São Tomé,
mas as asas querem voar bem alto num desafio da paixão,
que vai revestindo as novas tendências das vontades todas.
E como brinquedinhos, a volúpia toma conta das sensações,
e vai levando você através daqueles desejos que se somam,
e que se dividem como se o amor pudesse ser uma invenção.
E então você me olha nos olhos diretamente e diz: vem...
E eu vou...porque a nossa forte paixão não é mais ilusão,
Mas sim ...a prova maior da nossa compreensão: o amor.
-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x- -x-x-x-x-x-x-x-x
Poesia que fiz em 27-12-08 às 04.00 h em SP
Lua minguante - chuvisquento - 24 graus
Beijos e abraços para você...Bom domingo...
Você conseguia mostrar para mim o teu lado belo da vida,
quando simplesmente conversava comigo na tua linguagem
delicada, que falava do amor não apenas como uma utopia,
mas como uma realidade que brotava das tuas emoções,
que sempre te assentavam bem quando me dizia versos
lembrados ainda dos tempos longevos de teu passado.
Era melhor te ouvir dizendo essas palavras mais antigas
do que ficar eternamente esperando o fim nostradâmico,
baseado numa predição que se compararia à perdição
de toda a possibilidade de se seguir pondo os pés no planeta,
porque umas ondas gigantescas viriam para consumi-lo,
e retirar dele toda a essência como se faz com os perfumes.
No entanto, era admirável observar em você alguns aspectos
dicotômicos no sentido de que aquilo que parecia ser proibido,
já estava sendo modificado por um outro ponto de vista benévolo,
de que a vida sendo mesmo dura e de destino inexorável,
deveria ser agora inteiramente aproveitada nesta noite,
porque na dúvida se criava a idéia da oportunidade perdida,
essas oportunidades que quando surgem têm o crivo
de anunciar que, uma vez perdidas, não voltam nunca mais,
e geralmente essa é sempre a condição sine qua non,
que permite, de repente, alterar as antigas vontades veladas,
para fazer crescer dentro do peito um batimento insuspeito,
e a certeza de que todas as horas são feitas para fruir,
da mesma forma que as vontades surgem para produzirem
dentro do corpo todas as sensações novas e desconhecidas,
que a vida num crescendo vai mostrando ao desvestir-se
de si mesma para desnudar-se toda neste mutável tempo,
que não se conjuga como presente, passado ou futuro....
mas sim, como aqui e agora, neste instante de tremores mil,
quando os pés na Terra querem ficar na idéia de São Tomé,
mas as asas querem voar bem alto num desafio da paixão,
que vai revestindo as novas tendências das vontades todas.
E como brinquedinhos, a volúpia toma conta das sensações,
e vai levando você através daqueles desejos que se somam,
e que se dividem como se o amor pudesse ser uma invenção.
E então você me olha nos olhos diretamente e diz: vem...
E eu vou...porque a nossa forte paixão não é mais ilusão,
Mas sim ...a prova maior da nossa compreensão: o amor.
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Poesia que fiz em 27-12-08 às 04.00 h em SP
Lua minguante - chuvisquento - 24 graus
Beijos e abraços para você...Bom domingo...