AI... AMOR... VEM HOJE PORQUE NEM AGUENTO...

Foi de repente que um raio caiu bem no meu jardim,
e toda essa energia apagou por momentos toda a luz
que vinha de teu olhar híbrido de paixão e de desejo.

E eu, mesmo querendo, agora nem podia te ver toda,
porque você era uma penumbra nesta noite escura,
onde o troar dos trovões se combinava a relâmpagos,

que cruzavam o céu como se fossem flechas ardentes,
tão parecidas àquelas que você desfechava em mim,
quando me queria junto de ti roçando tua camisola prata,

e quando queria que teus lábios se entregassem aos meus,
naquela mesma volúpia que marcava tua maneira de ser,
sempre tão solta e livre como um colibri voando pelos ares,


e ansiosa de reconhecer no teu ciúme latente de sempre,
que para se amar de verdade um ciúme sempre faz tempero,
e me dizia, quase sussurrando : meu ciúme me deixa fogosa...

E nesse fogo todo...porque sempre sentia muitos ciúmes,
a força da paixão extrapolava os limites das possibilidades
de se deixar conduzir, quase ferozmente, as ânsias da paixão.

Teu cabelo roçava meus olhos e sentia esse deslizar sinuoso
percorrer todo meu corpo num arrepio de desejo incontido,
e você que me queria tanto, como cipozinho me agarrava.

Então eu sabia que você tinha vindo para ser minha mulher,
e que nada que pudesse interferir seria obstáculo intransponível,
porque quando dois corações se querem tudo se incendeia.

Ah...e esse teu ciúme afogueado...fogoseando em mim.
Fazendo noites virarem dias... e dias virarem noites...
Uiiii...força indescritível...dessa paixão de dentro...do fundo...

Nesse dentro que já é como semente...e que o amor não mente...
Ai...amor...vem hoje porque nem agüento...Vemmmm.


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Poesia que fiz em 15-01-09 às 18.30 h em SP
Lua Cheia - Chuvoso 27 graus.
Beijos e abraços para você...Boa sexta...
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