Com teu diário na mão...
Você foi a única que veio me desejar bom dia nesta manhã,
em que um sol já meio mormacento anunciava chuvas à tarde
e, bem provavelmente, alguns trovões para justificar o verão.
Hoje estava com muita pressa de pensar em você com força
para que meu dia fosse mais leve com o amor que dividimos,
contando um para o outro, nossas vivências de fatos vívidos.
Justamente para que nossos sentimentos pudessem fundir
as nossas verdades guardadas muitas vezes a sete chaves,
e eu me surpreender contigo com a sinceridade mostrada,
sem que nenhuma vírgula faltasse como se fosse um diário,
onde sempre as frases, uma a uma, são medidas no coração,
e depois guardadas para se transformarem em poesias,
de um tempo que ficou bem lá para trás, mas que não morreu,
porque tudo aquilo que se escreve são puros sentimentos,
principalmente se escritos para nos recordamos a vida toda.
Você lia seu diário...que era como um caderno quase comum
e as folhas já estavam um tanto envelhecidas pelo tempo,
e tudo que tinha de ser branco agora era apenas amarelado.
Então você me olhou e disse que sempre gostara de escrever
sobre a lua e as estrelas porque se sentia mesmo parte delas
e que não tinha astros de cinema porque os seus estavam no
céu brilhando como as ilusões de Alice nos espelhos...
Nisso, você me estendeu teu diário e disse que poderia ler
o que quisesse, porque nele tudo eram apenas verdades,
e cada palavra que lesse estaria impressa com tua alma.
Me senti nesse momento comprometido com o passado dela.
Ela sentou-se na cama ampla e ao lado colocou seu chapéu
que era um modelo ainda clássico e de abas finas e largas.
Sempre havia gostado de vê-la nesse chapéu elegante
fazendo-me lembrar de alguns pintores como Monet ...
e associando a imagem àqueles lindos parques franceses,
onde o chapéu acabava sempre combinando com sombrinhas
que eram um luxo de um tempo de absolutismo decadente,
mas que serviam para proteger as cabeças de baronesas
daquele sol forte que é característico dos verões franceses,
e que bem ao sul no Arleen leva a população à loucura...
como foi o caso do famoso pintor Van Gogh.
Humm...afora esses verões abrasadores hoje eu te via
diferente dos outros dias, porque não estava mais de chapéu,
mas apenas mostrando teus cabelos lisos e percorrendo
teu busto elegante nessa tua magreza, puro sinal de beleza,
e que me encantava os olhos ao te olhar o rosto suave,
como as tuas próprias palavras escritas no diário...
Ah...olhos negros...minha canção perdida no tempo...
dá-me teu brilho intenso...que hoje o que mais preciso
é navegar com ele na imensidão de todo esse cosmos.
Mas antes vou dar uma parada na lua...para lembrar que
você sempre esteve lá, e que hoje eu apenas sou...
um viajante solitário... com o teu diário na mão !!!
o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=
Poesia que fiz em 16-01-09 ás 11.30 h em SP
Lua cheia – chuvas fortes – 27 graus.
Beijos e abraços para você... Bom final de semana...
=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=
Você foi a única que veio me desejar bom dia nesta manhã,
em que um sol já meio mormacento anunciava chuvas à tarde
e, bem provavelmente, alguns trovões para justificar o verão.
Hoje estava com muita pressa de pensar em você com força
para que meu dia fosse mais leve com o amor que dividimos,
contando um para o outro, nossas vivências de fatos vívidos.
Justamente para que nossos sentimentos pudessem fundir
as nossas verdades guardadas muitas vezes a sete chaves,
e eu me surpreender contigo com a sinceridade mostrada,
sem que nenhuma vírgula faltasse como se fosse um diário,
onde sempre as frases, uma a uma, são medidas no coração,
e depois guardadas para se transformarem em poesias,
de um tempo que ficou bem lá para trás, mas que não morreu,
porque tudo aquilo que se escreve são puros sentimentos,
principalmente se escritos para nos recordamos a vida toda.
Você lia seu diário...que era como um caderno quase comum
e as folhas já estavam um tanto envelhecidas pelo tempo,
e tudo que tinha de ser branco agora era apenas amarelado.
Então você me olhou e disse que sempre gostara de escrever
sobre a lua e as estrelas porque se sentia mesmo parte delas
e que não tinha astros de cinema porque os seus estavam no
céu brilhando como as ilusões de Alice nos espelhos...
Nisso, você me estendeu teu diário e disse que poderia ler
o que quisesse, porque nele tudo eram apenas verdades,
e cada palavra que lesse estaria impressa com tua alma.
Me senti nesse momento comprometido com o passado dela.
Ela sentou-se na cama ampla e ao lado colocou seu chapéu
que era um modelo ainda clássico e de abas finas e largas.
Sempre havia gostado de vê-la nesse chapéu elegante
fazendo-me lembrar de alguns pintores como Monet ...
e associando a imagem àqueles lindos parques franceses,
onde o chapéu acabava sempre combinando com sombrinhas
que eram um luxo de um tempo de absolutismo decadente,
mas que serviam para proteger as cabeças de baronesas
daquele sol forte que é característico dos verões franceses,
e que bem ao sul no Arleen leva a população à loucura...
como foi o caso do famoso pintor Van Gogh.
Humm...afora esses verões abrasadores hoje eu te via
diferente dos outros dias, porque não estava mais de chapéu,
mas apenas mostrando teus cabelos lisos e percorrendo
teu busto elegante nessa tua magreza, puro sinal de beleza,
e que me encantava os olhos ao te olhar o rosto suave,
como as tuas próprias palavras escritas no diário...
Ah...olhos negros...minha canção perdida no tempo...
dá-me teu brilho intenso...que hoje o que mais preciso
é navegar com ele na imensidão de todo esse cosmos.
Mas antes vou dar uma parada na lua...para lembrar que
você sempre esteve lá, e que hoje eu apenas sou...
um viajante solitário... com o teu diário na mão !!!
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Poesia que fiz em 16-01-09 ás 11.30 h em SP
Lua cheia – chuvas fortes – 27 graus.
Beijos e abraços para você... Bom final de semana...
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