A felicidade em tuas mãos...

Ontem ela estava queimadinha do sol da ponta da praia,
e passeando com sua amiga conversava sobre o que
fazer para se buscar aquela felicidade que se escondia,

sempre que buscava a realização dos seus sonhos...
Hum... e a amiga dizia que para se alcançar a felicidade,
a coisa mais simples era não pensar nas infelicidades,

aquelas todas que já haviam sido mesmo vivenciadas,
e que não poderiam mais percutir como um sonoro tambor,
porque esse instrumento já teria sido destruído no tempo,

e nada mais havia mesmo a ser feito...exceto esquecer
tudo aquilo que havia de certo modo causado violências
no existir inseguro de um tempo de elegrias submersas...

esse mesmo... de viver como um peixe indiferente a tudo,
e que sabe que a vida está sempre mesmo por um fio,
porque na luta pela sobrevivência ou somos vencedores,

ou então encalhamos por anos e anos em mares de lama,
esses realmente muito difíceis de serem controlados,
pois nem sempre a coragem é mais forte do que o resignar.

Então calamos a nossa voz, surdos diante de toda a crueldade
esperando na passagem dos anos que se juntem a mais anos
e que nos chegue um dia o beneplácito da sorte de um destino,

que não se pediu pudesse ser tão avassalador em sua violência.
Então te olho aqui bem nos olhos para te dizer que a felicidade
são todos os momentos esvaziados dos containers das dúvidas,

dos medos todos...dos agrestes sertões nascidos de espinheiras.
Ah...amor...eu tinha prometido falar de tuas mãos...simmmm
Tinha prometido que sentiria tuas mãos percorrendo minha pele

e que sentiria tuas mãos se agarrando às minhas com amor...

porque ontem, naquela praia do sol poente...teus olhos me viam
como se eu fosse aquela tua paisagem...em que eu estava ali,
mesmo não estando... a segurar nos meus esses teus dedos

delgados e longos....muito ágeis e leves ao me percorrer
com inspiração quase que poética minhas coxas aparentes,
que sei que nem devia mencionar mas que não resisto dizer,

porque você me pediu que falasse das tuas mãos em mim,
e eu não posso recusar ...porque eu amo as tuas mãos,
que vêm logo mostrar para mim o quanto elas são calientes...

E eu sei que são meu amor..eu nunca duvidei jamais delas,
porque você preferiria ser cega a perder essas sensações,
e toda essa paixão que no deslizar delas você se sente toda !

Aii..linda...
Hoje eu apenas quero as tuas mãos...bem quentinhas...
para lembrar o primeiro dia em que você me deu a mão !!!
Lembra ? Lembra ? Humm...foi na ponta da praia amor...uiiiiii.

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Poesia feita por mim,Cássio Seagull, em 15-03-09 às 21.50 h SP
Lua cheia – sol e chuvas fortes - 27 graus
Beijos e abraços para você...Boa semana....
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Tags: amizade, amor, arte