Humildade

Humildade

Vanderli Granatto

Quem viveu para cultivar a paz.

Se privou de querências,

das quais, muito poderia obter.

Quem pensou em somente

ajudar o irmão,

Sem nenhuma pretensão,

que não fosse o bem.

Quem não soube soltar as rédeas

da imaginação,

à procurar meios

de auxiliar ao outro,

consolidando um modo,

de progredir, por suas próprias mãos,

mas foi participativo,

na justa ajuda aos irmãos.

Se foi frugal em seus atos

consolidou seus sentimentos

na pureza, mas foi egoista,

tentando resolver problemas do outro,

quis proteger e não deixou- o crescer.

Há de ser perdoado, se erro cometeu,

na trajetória da vida.

Pois quis somente

dar guarida aos seus,

sem ambição de querer ser o melhor,

Se foi prisioneiro de seus atos,

em benefícios de outrem,

Se da mesa farta, que pode fartar-se os seus,

não souberam ali,

o que era miséria,

em igualdade era repartido o pão.

Se o julgaram mesquinho,

perdoe-os Senhor,

pois não sabiam, que o repartido,

era a medida que se tinha,

para oferecer.

Não há se sentir impotente, nem senhor,

diante do que conseguiu.

Só abraçou a causa, por amor.

Na certeza de que, na pureza, a verdade lançou.

Seguirá assim, na paz, até o fim.

Sabe que o pranto derramado

foi em vão, pois o que plantou

suplanta o choro e a dor.

O sentido do vivido, foi obra consagrada do amor.

Fincou amor em almas puras.

Sentirão esses bens,

que foi construido,

enquanto vida

E assim se eternizou...

Vanderli

19/04/2009

Botucatu/SP