Aiiiii...meu short novo...
Vim correndo roubar de teus lábios tuas palavras de amor,
enquanto teus cabelos te cobriam o busto pouco coberto,
porque hoje caminhamos juntos por alamedas de gerânios,
enquanto nossas mãos transpiravam todas as emoções
vividas ao ar livre sobre aquela verde relva da enseada,
que acabamos deixando atrás de nossos próprios passos,
porque a água fria do mar estava na inquietude das ondas,
esperando o nosso mergulho para quebrar a monotonia
do espumar incessante e ruidoso que se derramava na praia,
levando consigo, quem sabe ...detritos vindos de além mar,
daquelas mesmas naus que um dia emolduravam distâncias
feitas de paisagens azuis e das quais de ouvia: Terra à vista !
Ai amor...não puxa assim...assim você rasga meu short novo,
mas ela não estava nem aí...porque já no fundo, ela sempre
me agarrava como se eu fosse a sua tábua de salvação,
e eu não conseguia entender porque ela ainda não nadava
como todos nadavam...naquele mar que até tranqüilo era
para se aprender, braçada por braçada, as lições do nadar.
Pronto...me agarrava de novo...outra vez no meu short novo,
e dessa vez não era porque não soubesse nadar direito,
mas porque estava fazendo de propósito para me encher.
O que ela queria na realidade era me deixar nuzinho mesmo
e depois rir de mim...da vergonha que passaria sem roupa,
porque afinal aquela era uma praia de gente fina e elegante,
e não um lugar paradisíaco e livre de teias como uma Ibiza,
onde um dia lá estive de puro Adão, caminhando pelas areias,
e me assustando com polvos que sem cerimônia e educação,
iam logo subindo pelos meus braços como se eu fosse uma
apetitosa estrela do mar...um de seus pratos preferidos...
Humm...lembranças apenas...
Vem meu polvinho...me agarra...vem...você eu deixo,
porque se não deixar você não vai mesmo me perdoar.
Hum... e ela veio mesmo com tudo para cima de mim.
Seus cabelos molhados estavam frios no nosso corpo,
e ela rindo...porque gostava de rir de mim...me beijou
de repente...tão de repente...que me encheu de surpresa !
Aquela surpresa boa...deliciosa,
mesmo de short novo aiiiii , rsrs.
Hum...só você mesmo...não é princesa ?
=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o
Poesia feita por mim, Cássio Seagull – 20-03-09 às 22h SP
Lua minguante – sol e nuvens – 26.3 graus.
Beijos e abraços para você...Bom final de semana ...
=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o=o =o=o=o=o
Vim correndo roubar de teus lábios tuas palavras de amor,
enquanto teus cabelos te cobriam o busto pouco coberto,
porque hoje caminhamos juntos por alamedas de gerânios,
enquanto nossas mãos transpiravam todas as emoções
vividas ao ar livre sobre aquela verde relva da enseada,
que acabamos deixando atrás de nossos próprios passos,
porque a água fria do mar estava na inquietude das ondas,
esperando o nosso mergulho para quebrar a monotonia
do espumar incessante e ruidoso que se derramava na praia,
levando consigo, quem sabe ...detritos vindos de além mar,
daquelas mesmas naus que um dia emolduravam distâncias
feitas de paisagens azuis e das quais de ouvia: Terra à vista !
Ai amor...não puxa assim...assim você rasga meu short novo,
mas ela não estava nem aí...porque já no fundo, ela sempre
me agarrava como se eu fosse a sua tábua de salvação,
e eu não conseguia entender porque ela ainda não nadava
como todos nadavam...naquele mar que até tranqüilo era
para se aprender, braçada por braçada, as lições do nadar.
Pronto...me agarrava de novo...outra vez no meu short novo,
e dessa vez não era porque não soubesse nadar direito,
mas porque estava fazendo de propósito para me encher.
O que ela queria na realidade era me deixar nuzinho mesmo
e depois rir de mim...da vergonha que passaria sem roupa,
porque afinal aquela era uma praia de gente fina e elegante,
e não um lugar paradisíaco e livre de teias como uma Ibiza,
onde um dia lá estive de puro Adão, caminhando pelas areias,
e me assustando com polvos que sem cerimônia e educação,
iam logo subindo pelos meus braços como se eu fosse uma
apetitosa estrela do mar...um de seus pratos preferidos...
Humm...lembranças apenas...
Vem meu polvinho...me agarra...vem...você eu deixo,
porque se não deixar você não vai mesmo me perdoar.
Hum... e ela veio mesmo com tudo para cima de mim.
Seus cabelos molhados estavam frios no nosso corpo,
e ela rindo...porque gostava de rir de mim...me beijou
de repente...tão de repente...que me encheu de surpresa !
Aquela surpresa boa...deliciosa,
mesmo de short novo aiiiii , rsrs.
Hum...só você mesmo...não é princesa ?
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Poesia feita por mim, Cássio Seagull – 20-03-09 às 22h SP
Lua minguante – sol e nuvens – 26.3 graus.
Beijos e abraços para você...Bom final de semana ...
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