(Nascer sem rumo, sem dono, sem mundo
Nascer do sonho, que está sendo e será.)
Fillho de um pai-poema-boêmio, desconhecido,
despudoradamente ousado.
Gerado no íntimo de uma poesia anônima, exposta no muro de um beco qualquer
Cresceu camponês, colhendo palavras no vento. Umedecendo desejos entre tulipas, margaridas, calêndulas...
Espalhando pétalas de cristais macios, orvalhos assanhados, vadios.
Naveguei em teu rio... Em teu rio me tornei...
Estendo meus braços para teus abraços de "alelis"...
Lindo lírio de liquido delírio lírico, louco.
Tua boca arisca, risca os beijos dos meus anseios.
Tuas carícias conquistam minhas delícias!
Teu cabelo tem cheiro de outono
Perfuma meu peito inteiro
Acalma meu cio com força de sol.
Tuas mãos, ah tuas mãos prosadora...
Brincam de ciranda com minha fada madrinha.
E teus olhos tingidos de um verde desbotado,
Escondem aromas de amores, na noite, no dia.
Nos desenhos desenhados na ùltima poesia
Te entreguei meu beijo, "Fantasia"!