Como são ocupados nossos olhos...na verdade estão em
vigilia constante...só descansam quando nosso corpo
cansado descansa à noite.
E são olhos de todas as cores, idades...olhos que acusam,
condenam, olhos doces, amargos, sensiveis, frios....
Os teus, os meus, todos os olhares se cruzando em busca de alguma coisa ou alguém e, por obra do acaso, do destino  ou
sei lá de que um dia numa esquina da vida batem um no ou-
tro e, está dado o sinal.

E vão os olhares falando na sua linguagem própria de todos
os sentimentos que tomam conta de cada um de nós.. Olhar enternecido de mãe que acaba de dar à luz e vê seu filho pe-
la primeira vez.  Olhar de filho que cuida com zelo de sua mãe doente, olhar de quem ama. olhar de quem foi abandonado.
Olhar de solidão. Olhar de espera. Olhar de chegada. Olhar
de espanto. Olhar de desencanto.
E mesmo numa multidão não existirá  dois olhares pareci-
dos, mas buscam naturalmente a mesma coisa.
Um porto de chegada, uma alegria, uma resposta.

E vão os olhares pela vida buscando algo que os faça en-
contrar resposta nessa procura sem fim.

Até que um dia...em algum lugar...encontram
ysabella
Enviado por ysabella em 08/04/2009
Código do texto: T1529137
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