SOMOS TÃO DIFERENTES?
Tem o homem um prazer em ser, o ser.
Um ser pensante, que herdou o bem falar,
Com proezas, suas falhas e grandezas,
Dos amores, muito embora não saiba,
Conjugar a beleza no sentido do amar.
Esse homem, esse ser indecifrável,
Trás em si coragem, mas também o medo,
Temperança em virtude, mas nem sempre,
Sê sociável, às vezes não basta,
É preciso mais, para o se fazer feliz.
Incansável em sua juventude plena,
De caricias supremas à sua amada,
Desejoso em saber, compreender e amar,
O homem é supremo entre os animais,
Homem entre homens, amigos ou rivais,
Companheiros, amigos, por vezes inimigos,
Homens donos da terra, donos do mundo,
Humanos que somos, seres profundos,
Nada somos, nada temos, somos todos iguais.
A mãe terra nos espera de cova aberta,
E a câmara ardente, reduz o corpo a cinzas.
Quem é mesmo o diferente?
Rio, 08 de abril de 2009
Feitosa dos Santos