A CHEGADA

Quando chegou, eu ainda Te esperava;

A retina já embaçada,

Subitamente tornou visível o Teu invisível rosto.

Os meus ultrapassados limites,

Passaram entrever doces horizontes,

Somente porque Tu chegaste.

Se não fosse a dolente espera,

Queria eu Te esperar mais vezes,

Tudo para divisar Tua sutil aproximação.

Quando Tu chegas,

A imaginação cede lugar ao real,

E o silêncio converte-se em euforia.

Porquanto, já não careço saber onde estás,

Conquanto a espera cessou.

Tu, estas bem aqui!

Por Magno Ribeiro em 1/4/2009 (04h45min)

MAGNO RIBEIRO
Enviado por MAGNO RIBEIRO em 01/04/2009
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