O solitário Sol e a crua Lua

Era uma vez, uma vez.

O solitário, um sol otário, o amor, bobo-mor...

Apaixonado pela crua cruel Lua , linda... nua e com roupas.

O solitário Sol morava longe, e com paciência de monge cortejava sua amada

Crua cruel Lua, dominada pelo perverso e impiedoso Universo.

Sempre que o solitário Sol aparecia ela já tinha escapado... ela sempre fugia.

O perverso Universo não permitia esta união... louco de ciúmes, enviava cataclismas à Terra... e era enchente, destruição, maldição.

Sua intenção era afetar emocionalmente a crua cruel Lua, que ao ver os humanos em apuros, se abalava e se inundava em lágrimas...

O solitário bobo Sol imediatamente se aproximava o máximo que podia,

Com seus golpes de ironia, em perfeita harmonia com o proibido,

Enviava seus raios em forma de energia, e fazia a crua cruel Lua secar e se recuperar.

Nenhuma recompensa recebia, a felicidade de seu amor lhe supria.

E por isso, enquanto o perverso Universo atacar, o solitário Sol ali vai estar...

Sabe a crua cruel Lua, mas não se entrega. A paixão pelos outros é maior que seu próprio bem-estar...

E o Sol Otário, solitário Sol, vai sua vigília continuar.

Brilhando para ofuscar o perverso Universo...

Lutando como um humano para chegar ao coração da crua cruel Lua,

E fincar sua bandeira solar!