AMAMOS...AMAREMOS MESMO?!...
Podemos dizer e até achar que estamos amando, mas nem sempre a realidade é essa…
Porque AMAR, é entender e aceitar o outro tal como ele é, e não, tentar
vergá-lo, moldá-lo…à nossa imagem ou preferências!
É que o outro pode ser como o “bambu”, que se verga apenas por táctica…
Para poder “se aguentar”!…
Pelo contrário, o desejável é tentar-se, até se alcançar, admitir com
sinceridade aquilo que encaramos como imperfeições e elogiar
frequentemente e com entusiasmo leal as suas qualidades…
AMAR, é praticar sempre com o outro, a adição e a multiplicação de tudo
o que for bom e, por outro lado, a diminuição – pela divisão com o outro,
de tudo que seja menos bom…
AMAR, é respeitar o outro – na sua realidade, na sua unicidade, porque
essa será a única forma de efectivamente se unirem e unificarem um no
outro…
AMAR, é um jogo – mas talvez o único em que a deslealdade, as “tácticas”
e outras atitudes menores não resultam…
AMAR, tem uma fórmula primordial.
AMAR, é saber receber e DAR AMOR sem limites nem condições e, fundamentalmente, fazer chegar ao outro as dimensões desse AMOR.
Mas, basilar sem dúvida, é a arte, é a grandeza de se ser capaz de transmitir
ao outro, com limpidez e clareza, esse mesmo AMOR, de modo a fazê-lo sentir-se compreendido, querido, desejado…amado!
Então, se uma profunda AMIZADE e o fogo ardente do DESEJO se fundirem, a PAIXÃO não ficará indiferente…
E um AMOR feito de DESEJO e de PAIXÃO, de AMIZADE e LEALDADE, nunca morrerá… porque dois seres assim tão fortemente presos, tão indissoluvelmente entrelaçados, ninguém jamais separará!...
O AMOR é uma dádiva, é um jogo, é uma ARTE…
O AMOR, é o dom mais divino com que o Criador nos presenteou!
Helena Bandeira