Peripécias

Mil peripécias de uma cabeça imunda bailam pela noite...

Em um quarto fico em minhas masturbações mentais, fingindo que a vida ainda pode me proporcionar algum prazer; cansei-me de ser jogador de futebol, astronauta, ou um rock star, fico agora me imaginando longe de tudo e de todos os anseios demasiados loucos e da hipocrisia de seu olhar.

No beco mais escuro e imundo da cidade, onde ratos roem a escoria da sociedade, vidas vegetativas cheias de ganância aumentam cada vez mais. Talvez essa seja a solução encontrada pelo destino para punir malditas e malditos bêbados metidos a poetas e senso critico filosófico de merda, afogados em seus egos fingindo trazer ouro e prata para seus servos, os envolvem com vinagre e sangue servidos em cálices angelicais.

Mesmo querendo lhe ver doente na merda, mesmo querendo fazer de seu funeral uma festa, a única coisa que clamo é poder ainda rever todos meus erros que me afastam de você.

Edson Pirozzi
Enviado por Edson Pirozzi em 20/02/2009
Reeditado em 20/02/2009
Código do texto: T1450087