Voa pensamento, voa!
Nem sempre estamos soltos, livres, voando. Este estado requer liberdade interior, paz de espírito, satisfação total com a vida, não importa se ela segue de acordo ou não com a nossa vontade. Requer coração livre de ressentimentos e alma leve com o perdão; requer compaixão, respeito com o próximo, não importa quem ele seja, se mora em casa de taipa ou apartamento na cobertura, se tem olhos puxadinhos ou cabelos rastafari; se prefere estar na companhia de um livro ou em um bar-barulhento ouvindo pagode ou dançando funk; se prefere carne de sol ou sushi; se está ou não satisfeito com os governantes políticos; se o outro é homo ou heterossexuais, requer amar ao Arquiteto do Universo e amar-se.
Acredito que estamos todos presos e por isso, não podemos voar. Presos em celas de raiva, em sentimentos não correspondidos, em frustrações de infância, em presídios de convicções ultrapassadas e ortodoxas. Estamos presos à violência com a Natureza, à indiferença, a presunções ao egoísmo, ao “nasci assim”.
Se, por um dia estamos livres para ouvir um “você tem que fazer assim” e fazemos do jeito que queremos e gostamos, somos livres para voar, pelo menos por um dia. Se, ao contrário comemos lagosta porque todos na mesa fizeram a escolha e estamos com água na boca para comer uma sardinha frita, então estaremos tão pesados quanto uma carreta que transporta blocos de mármore.
E assim a vida foi-se como o vento que passa, louco para nos suspender e balançar lá no alto, mas não o faz, porque não nos permitimos experimentar esse balanço.
Folha solta
no ar
Papel de bala
ao vento
Asas de garça
sobre o mar
Pensamento livre
de criança
Todos sabem voar
Nem sempre estamos soltos, livres, voando. Este estado requer liberdade interior, paz de espírito, satisfação total com a vida, não importa se ela segue de acordo ou não com a nossa vontade. Requer coração livre de ressentimentos e alma leve com o perdão; requer compaixão, respeito com o próximo, não importa quem ele seja, se mora em casa de taipa ou apartamento na cobertura, se tem olhos puxadinhos ou cabelos rastafari; se prefere estar na companhia de um livro ou em um bar-barulhento ouvindo pagode ou dançando funk; se prefere carne de sol ou sushi; se está ou não satisfeito com os governantes políticos; se o outro é homo ou heterossexuais, requer amar ao Arquiteto do Universo e amar-se.
Acredito que estamos todos presos e por isso, não podemos voar. Presos em celas de raiva, em sentimentos não correspondidos, em frustrações de infância, em presídios de convicções ultrapassadas e ortodoxas. Estamos presos à violência com a Natureza, à indiferença, a presunções ao egoísmo, ao “nasci assim”.
Se, por um dia estamos livres para ouvir um “você tem que fazer assim” e fazemos do jeito que queremos e gostamos, somos livres para voar, pelo menos por um dia. Se, ao contrário comemos lagosta porque todos na mesa fizeram a escolha e estamos com água na boca para comer uma sardinha frita, então estaremos tão pesados quanto uma carreta que transporta blocos de mármore.
E assim a vida foi-se como o vento que passa, louco para nos suspender e balançar lá no alto, mas não o faz, porque não nos permitimos experimentar esse balanço.
Folha solta
no ar
Papel de bala
ao vento
Asas de garça
sobre o mar
Pensamento livre
de criança
Todos sabem voar