CAMINHOS QUE PERCORRO
Ultrapassei os limites, me perdi por caminhos sinuosos.
Não olhei os sinais, caminhei a esmo.
Chorei quando faltou compreensão, deixei minha dor
vagar por uma rua de mão única.
Tive em meus lábios o gosto embriagante das paixões
fugazes.
Senti em meu peito o coração descompassado, a razão
pertubada por ilusões
Olhei a escuridão e vi luz, fui em busca dos sonhos e
deslizei em mentiras.
Omiti a verdade dando a face ao mundo.
Não enontrei olhares de perdão, colhi intolêrancia.
Devaguei na loucura acolhedora de recriar historias,
de contar fantasias e meu mundo foi uma fábula.
E numa fração de sensatez descobri, amor é benção.
-sallita-