COSA É QUESTO?
Incomoda-me descobrir que meus movimentos não são mais os mesmos...
Nem os do mundo nem os de pessoa alguma.
Não me reconheço, não reconheço mais nada de mim.
Estrangeira. Ao modo do pensamento de Camus. Estranha em minha pele.
Os movimentos seguem direções diferentes das que lhes imponho e quero... remos desobedientes.
Embarquei de vez, questiono-me, na nau da impermanência?
Faltam-me, então, apenas a moeda de Caronte e a travessia.
A cisão entre mente e corpo. Inevitável. Desterro de si, enquanto vida.
Isso é bom ou ruim?
Chi lo sa, Gêny?
Nessuno sa davvero!