Eis-me aqui novamente
Enfim, só. Aqui estou Senhor, sob as pálpebras da carência e do remorso. À procura de um arrependimento sincero, tento achar o teu perdão. Não mais me queres? Esta rotação que me move, estes comprimidos, esta rotina tão minha, levam-me a um conjunto unitário tão nada. Perdão se ainda não me perdoei... Se ainda cego, numa nudez vergonhosa, expus meus atos pútridos. Tenho mãos, e ainda me restam forças para agarrar as tuas. Não me negues Senhor, e eis-me aqui novamente.