sou de madeira, mas tenho alma
Figura de madeira trazida de São João Del Rey, que fica diuturnamente
na varanda de casa, guardando segredos de familia, com ohos parados no
movimento da rua.
Tu minha querida já deves ter calo nos cotovelos que fincados no parapeito
guarda atenta a movimentação à tua volta. Pareces de longe muito real.
Pacata e serena ficas olhando com teus olhos vazios, sem entenderes
o vai e vem da rua vazia.
Sempre esperta com teu zelo e carinho iludes de longe, vigiando o mundo
sorrindo pra todos na janela palco cuja cortina nunca deixas fechar.
Já és da familia docinho querida.
Figura de madeira trazida de São João Del Rey, que fica diuturnamente
na varanda de casa, guardando segredos de familia, com ohos parados no
movimento da rua.
Tu minha querida já deves ter calo nos cotovelos que fincados no parapeito
guarda atenta a movimentação à tua volta. Pareces de longe muito real.
Pacata e serena ficas olhando com teus olhos vazios, sem entenderes
o vai e vem da rua vazia.
Sempre esperta com teu zelo e carinho iludes de longe, vigiando o mundo
sorrindo pra todos na janela palco cuja cortina nunca deixas fechar.
Já és da familia docinho querida.