A Fortaleza
As pessoas passam, andares apressados... Uma corrente que lhes laça os pés.
Areias movediças, contornos de um caminho breve. Aflição...
No decorrer das imagens que são lançadas ao infinito, digo, o quê, por vezes, é tão concreto... Doce abrigo...
A respiração que me banha à face, quase desnuda... Um entrelaçar de ideias, de música, de sonhos... Nudez muda... Da alma que acende... Clama... Ascende.
Há, entre os rodízios de seres, um espetáculo que começa em cena... Paredes alvas, em movimentos que anunciam uma espera... Sem pressa...
Um diamante lapidado pelo tempo... Criança que rodeia o mundo, com pés e mãos firmes...
A promessa que nunca fora feita... Uma garrafa jogada ao mar do destino secreto... O mapa das veias que aquece... Enbriaga, fortalece.
E os muros, que rodeiam a fortaleza, emanam heras... Envolvem o tempo passagem... o carinho dos lábios imagem...
As paredes tão cruas raspadas pelo sol da eternidade... São as notas que tocam as flautas... Fauno, flora.
O Pan encantado com o som.... Instrumento que clama a liberdade... Tem na boca os lábios da Arcadiana que não sabia o que fazia...
O som em diversos tamanhos vira luz que o Amor que Lupércio clama...
A vida, então, vira divina chama...
10:55
As pessoas passam, andares apressados... Uma corrente que lhes laça os pés.
Areias movediças, contornos de um caminho breve. Aflição...
No decorrer das imagens que são lançadas ao infinito, digo, o quê, por vezes, é tão concreto... Doce abrigo...
A respiração que me banha à face, quase desnuda... Um entrelaçar de ideias, de música, de sonhos... Nudez muda... Da alma que acende... Clama... Ascende.
Há, entre os rodízios de seres, um espetáculo que começa em cena... Paredes alvas, em movimentos que anunciam uma espera... Sem pressa...
Um diamante lapidado pelo tempo... Criança que rodeia o mundo, com pés e mãos firmes...
A promessa que nunca fora feita... Uma garrafa jogada ao mar do destino secreto... O mapa das veias que aquece... Enbriaga, fortalece.
E os muros, que rodeiam a fortaleza, emanam heras... Envolvem o tempo passagem... o carinho dos lábios imagem...
As paredes tão cruas raspadas pelo sol da eternidade... São as notas que tocam as flautas... Fauno, flora.
O Pan encantado com o som.... Instrumento que clama a liberdade... Tem na boca os lábios da Arcadiana que não sabia o que fazia...
O som em diversos tamanhos vira luz que o Amor que Lupércio clama...
A vida, então, vira divina chama...
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