CHEIRO DE MORTE: NATUREZA
Somos uma civilização
em extinção...
Que pena!
Tudo diz isso:
as matas derrubadas;
esse calor
aumentando;
as chuvas
que já não o abrandam;
as estações confusas...
O homem cego olha,
não vê
e continua.
Escrito em 1988.
CRUZ, Ana da. Cheiro de Morte. In Ao meu Amor. Belo Horizonte: Mazza, 1997. RGBN. 433.912
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