Um ano a menos...
E pensar que se passou mais um... Bem, mais um não! O que acabou de acabar foi um ano e tanto! E eu posso, da forma mais convicta possível, afirmar que o ano que acabou, o ano a menos que eu acabei de presenciar, não foi um ano qualquer, um simples ano a menos.
Foi um ano repleto de universos cruzados paralelamente, que me deram sinais de como poderia encontrá-los na complexidade de sua essência, um ano com Lua nova todas as noites, que me serviam de amigas inspiradoras – tanto a Lua, como as noites, um ano rodeado por fadas e demais seres encantados e encantadores.
Pude perceber, reconhecer, conhecer, encontrar com a alma de amigos verdadeiros, que me fizeram desfrutar dos mais maravilhosos momentos de comunhão, que souberam como aliviar minha dor quando precisei, e que não mediram esforços em estar sempre ao meu lado.
Pude lutar contra a conspiração do universo, que quase nunca me abria uma janela para que eu pudesse avistar a beleza das estrelas, mas que não me negava uma noite de luz. Pude aprender tanto, num período de tempo que simplesmente, em sua mais plena pureza e beleza, passou extremamente rápido.
E quando apaguei as velinhas, minha alma me disse que o que pude fazer estava feito, e que ela, no momento em que se fundia comigo, e não se sabia mais quem era quem (culpa desses tais universos cruzados paralelamente), estava tranqüila de ter feito tudo o que pode, e que agora, com mais uma fase acabada, é tempo de recomeçar!