Ruptura
Quebra a onda nas areias remotas. Curvo-me no horizonte de um olhar. Diga-me, a onde passa minha sina ou me empurre no penhasco de uma baliza. Mostre-me como é efêmera a razão; a ciência; o padrão... Diga-me que o destino cruza meu caminho amarelado pelos diálogos análogos dos monólogos cotidianos. Pare de me olhar e grite no meu ouvido minhas dores! Pare de cruzar minha trilha e me olhar em cada esquina! Pare de me vigiar do alto de um lençol!
Enfim, me adapto a dieta até os próximos olhares.