Em algum lugar te achei

No universo andei devagarzinho

A tua procura...

Ansiosa, até amuleto usei...

Pra afastar os malefícios.

Tateei todos os caminhos.

Sem que olhasse os meus sacrifícios

Vi gente em ação...

Gente de toda espécime.

Ricas, singelas

Cultas, deseducadas

Gente que falava balelas.

De imenso... E quase sem coração

Às vezes atravessava ao meu caminho

Alguém que apenas me deslumbrava.

Fingia, mentia...

Na realidade em nada me preenchia

O amor não entrava..

Oh! Meu amor...

Eu queria sentir algo que me marcasse...

Não simplesmente um alguém...

Mas alguém que fosse diferente.

Que me amasse perdidamente...

E por ti procurava...

Chamava-te baixinho como em oração

Calmamente de joelhos...

Oh! Deus, a minha gratidão confessando,

pela força pra continuar te procurando.

Te encontrar era quase uma ilusão...

era tambem, o que todos me diziam.

Era como procurar agulha num palheiro...

Tive insônia, angustia e desespero.

Num longínquo do universo se encontrava.

Como te achar?

Se num silêncio, como no calado da noite habitava.

Invadi o teu sagrado refúgio...

Os teus olhos cruzaram com os meus

O meu coração por ti entenreceu.

Quebrando o teu silencio, te conquistei.

O teu amor parecia dormir...

Te pedi, te sacudi pra acordá-lo pra mim

Era inocente, terno e carente...

Acordou preguiçosamente.

E me amou... E te amei ...

Um amor grande... Infinito ...

Pra sempre.