O tal de ser ser - humano
Como num sussurro alto de uma nota silenciosa
Um caminho obscuro de um passado distante
De uma vida sombria com um futuro gritante
Atingem-me o peito de forma melosa
Ah! Esse tal de ser ser – humano
Que me atormenta e comove
Mesmo sentindo que o pode
O faz tornar impossível
Não sei se posso ou passo
Ou se o que me leva é leve
Vele com um amor intuitivo
O amor próprio que já não existe
Não pensa em mais nada pra continuar triste
E já não mais alegra pra não mais pensar
Vive sempre com um pesar
Buscando ter um contentamento
A caminho do injusto descanso
Nada mais que um semblante reluzente
Nada mais que o infeliz transeunte doente
Nada mais que o sonho
O sonho que nada mais sonha
O sonho que nada
O sonho