Tempo
Eis o principal motivo de tantas angústias... O tempo!
Muitas coisas acontecem em fragmento de hora. Muitas coisas não acontecem em hora nenhuma.
O hoje encontra comigo, em um momento que já passou. O ontem carrega consigo algo que irá ajudar-me, amanhã... E o futuro... Ah! Esse me deixa curiosa...
Tão fácil assim é o tempo... Carrega-se, nos ombros, um envelhecimento natalino. Somos seres escamando vida... Rumo a um amanhã, alheio à nossa vontade.
Porém, somos alvo de algo divino: a renovação celular.
Imaginem a casca de sonhos não realizados que seríamos se não escamássemos as Vontades?!.
Criamos estereótipos de coisas... Ora envenenamos nossa alma com hora marcada, caminhos previstos, pessoas que servem... Isso é apenas rótulo temporal.
Nosso tempo cronológico advém de nós mesmos, 'esculpido em carraro', um exemplo das nossas necessidades.
O tempo psicológico vem de quem? Pergunta que não se cala... Resposta, não menos clara... Viria de nós.
Penso que vem dos outros, às vezes, se lida com alma, com tato... Vem de interrelação... Isso é lógico!
Temos um tempo de ir, o tempo de vir o outro chegar...
Nas mãos, o tempo das linhas...Tempo vida, cigana.
Somos marcados pelo tempo distante, chamado saudade... O tempo feliz, amizade... O tempo lembrança, vaidade... O tempo esperança, futuro!
Somos um nexo convexo do tempo e do espaço... Vibrando em massa... Juntando cacos... Coisas da gravidade!
Preocupar-se com o tempo da idade... Parece-me perda de tempo... Quando pensamos no tempo concreto de nossas vidas, achamos buracos... E isso não conta. Se acharmos 'vazios', temos menos, na conta... Se enchemos caminhos, sobra-nos tempo.
Contamos histórias, contamos as horas, contamos a grana e vamos embora. Quando chegamos, contamos o dia, contamos as estrelas e contamos com a sorte.
Parece-me matemática. Disso não tenho propriedade... Não vejo ângulos em minhas esquinas, não sou exata em nenhuma definição... Gosto do sabor da dúvida, que gira numa equação: um mais um, vira dois... coisas do coração!
Se dual é o ser, seu movimento retilíneo é um caos... Gosto das curvas do tempo... Um rebolado temporal!
O tempo visto assim, sem amarras, coisa e tal... É o encanto de Jung, do arquétipo... Tudo igual.
Ah! Mas, o que fazer, quando o tempo passa depressa... As estradas parecem tão distantes... O meu relógio não é mais biológico?... Acerta-se os ponteiros com o destino... Decidido!
Eis o principal motivo de tantas angústias... O tempo!
Muitas coisas acontecem em fragmento de hora. Muitas coisas não acontecem em hora nenhuma.
O hoje encontra comigo, em um momento que já passou. O ontem carrega consigo algo que irá ajudar-me, amanhã... E o futuro... Ah! Esse me deixa curiosa...
Tão fácil assim é o tempo... Carrega-se, nos ombros, um envelhecimento natalino. Somos seres escamando vida... Rumo a um amanhã, alheio à nossa vontade.
Porém, somos alvo de algo divino: a renovação celular.
Imaginem a casca de sonhos não realizados que seríamos se não escamássemos as Vontades?!.
Criamos estereótipos de coisas... Ora envenenamos nossa alma com hora marcada, caminhos previstos, pessoas que servem... Isso é apenas rótulo temporal.
Nosso tempo cronológico advém de nós mesmos, 'esculpido em carraro', um exemplo das nossas necessidades.
O tempo psicológico vem de quem? Pergunta que não se cala... Resposta, não menos clara... Viria de nós.
Penso que vem dos outros, às vezes, se lida com alma, com tato... Vem de interrelação... Isso é lógico!
Temos um tempo de ir, o tempo de vir o outro chegar...
Nas mãos, o tempo das linhas...Tempo vida, cigana.
Somos marcados pelo tempo distante, chamado saudade... O tempo feliz, amizade... O tempo lembrança, vaidade... O tempo esperança, futuro!
Somos um nexo convexo do tempo e do espaço... Vibrando em massa... Juntando cacos... Coisas da gravidade!
Preocupar-se com o tempo da idade... Parece-me perda de tempo... Quando pensamos no tempo concreto de nossas vidas, achamos buracos... E isso não conta. Se acharmos 'vazios', temos menos, na conta... Se enchemos caminhos, sobra-nos tempo.
Contamos histórias, contamos as horas, contamos a grana e vamos embora. Quando chegamos, contamos o dia, contamos as estrelas e contamos com a sorte.
Parece-me matemática. Disso não tenho propriedade... Não vejo ângulos em minhas esquinas, não sou exata em nenhuma definição... Gosto do sabor da dúvida, que gira numa equação: um mais um, vira dois... coisas do coração!
Se dual é o ser, seu movimento retilíneo é um caos... Gosto das curvas do tempo... Um rebolado temporal!
O tempo visto assim, sem amarras, coisa e tal... É o encanto de Jung, do arquétipo... Tudo igual.
Ah! Mas, o que fazer, quando o tempo passa depressa... As estradas parecem tão distantes... O meu relógio não é mais biológico?... Acerta-se os ponteiros com o destino... Decidido!