Dia Estranho
O dia foi meio estranho... Meio sopro.
Não sei , ao certo, porque alguns dias são assim.
O vento galopeava, um decassílabo de improviso, pela manhã... Parou! Olhou-me com secura...
As folhas secas estavam espalhadas pelas calçadas...
Ninguém notou... A pressa era tamanha.
Ouvi um sino, sem muito alarde... Quase surdo, quase grave.
Na esquina a luz se acende, tem horário pra isso, ainda.
Lembrei-me dos tempos de Chica... A música, a luz... o piano...
Não pude entender, o que o vento disse, logo cedo... Acho que soprou de leve, estava, apenas, cansado.
Na madrugada, às vezes choro... Saudades de rostos antigos;
Lembranças que me desnorteiam.
Levanto rápido, como, quando alguém chama... Afago os braços, envolvo os joelhos... Meio embrião, meio feto, meio solidão...
Tenho uma oração... Quase não peço, quando rezo... Tenho um trato com o Cosmos... Ele sabe que quando peço, nunca é pra mim... Quando suplico algo, é porque o negócio tá feio. Acredito que o ganho, deve partir de mim... Agradecer sempre, pela chance concedida.
Mas, a oração, da qual eu falava, é para pedir colo. Eu sempre alcanço o que o meu peito pede, com trabalho e dedicação... Mas, colo é muita coisa... Não pode partir dos outros, tem de ser um auto-carinho... Aceitação!
Tomar a vida com os braços abertos... Nem sempre é fácil. Afinal, sorrir, pra sempre, é coisa de Coringa!
Nem sempre se ganha o jogo com as mãos cheias de Áses... Nessas cartas estão a ilusão, não essa que dá movimento à vida, mas aquela que ilude o são... Quando pensa que o outro coringa ajuda sempre, desde que você esconda a felicidade nas mangas...
Hoje o dia não estava estranho... Apenas refletia... Eu não era o foco, nem pretendia ser... Hoje o dia estava apenas pensando: - Amanhã deve chover!
O dia foi meio estranho... Meio sopro.
Não sei , ao certo, porque alguns dias são assim.
O vento galopeava, um decassílabo de improviso, pela manhã... Parou! Olhou-me com secura...
As folhas secas estavam espalhadas pelas calçadas...
Ninguém notou... A pressa era tamanha.
Ouvi um sino, sem muito alarde... Quase surdo, quase grave.
Na esquina a luz se acende, tem horário pra isso, ainda.
Lembrei-me dos tempos de Chica... A música, a luz... o piano...
Não pude entender, o que o vento disse, logo cedo... Acho que soprou de leve, estava, apenas, cansado.
Na madrugada, às vezes choro... Saudades de rostos antigos;
Lembranças que me desnorteiam.
Levanto rápido, como, quando alguém chama... Afago os braços, envolvo os joelhos... Meio embrião, meio feto, meio solidão...
Tenho uma oração... Quase não peço, quando rezo... Tenho um trato com o Cosmos... Ele sabe que quando peço, nunca é pra mim... Quando suplico algo, é porque o negócio tá feio. Acredito que o ganho, deve partir de mim... Agradecer sempre, pela chance concedida.
Mas, a oração, da qual eu falava, é para pedir colo. Eu sempre alcanço o que o meu peito pede, com trabalho e dedicação... Mas, colo é muita coisa... Não pode partir dos outros, tem de ser um auto-carinho... Aceitação!
Tomar a vida com os braços abertos... Nem sempre é fácil. Afinal, sorrir, pra sempre, é coisa de Coringa!
Nem sempre se ganha o jogo com as mãos cheias de Áses... Nessas cartas estão a ilusão, não essa que dá movimento à vida, mas aquela que ilude o são... Quando pensa que o outro coringa ajuda sempre, desde que você esconda a felicidade nas mangas...
Hoje o dia não estava estranho... Apenas refletia... Eu não era o foco, nem pretendia ser... Hoje o dia estava apenas pensando: - Amanhã deve chover!