OLHAR VAZIO
(Sõcrates Di Lima)
Quando o olhar é esguio,
Sem perder a cor viva da vida,
Torna-se brilhante, nunca frio,
Na minha poesia tecida.
Mas, as vezes, sem o olhar de Basilissa, minha pequena,
Vejo tudo vazio.,
Vivo uma realidade amena,
Num olhar triste e frio.
Com Basilissa, tenho um olhar castanho,
Misturado num azul celeste.,
Que com seu véu tamanho,
O meu olhar de amor se veste.