A Gaivota


Dentro dela existe
um oculto minador
onde se formam átomos
que se agrupam em douradas nuvens
tangidas pelo vento leve,
de um um sopro divino, modelador.
Em instantes nasce uma bailarina do céu
que dança,
na tranparência do espírito
dança.
Tão leve e solta
a se despreender.
Cria  asas e voa...
Voa...voa...
Pousa alí  e acolá
percorrendo eternidades...
Por vezes detém-se no ar
em abstrato pouso
e deixa-se levar 
onde o pensar não sente
mas  o coração domina.
Suavemente  gaivota,
se derrama 
enorme,
nas mãos estendidas
para a vida
.
 
zilma Damasceno
Enviado por zilma Damasceno em 19/04/2008
Reeditado em 19/04/2008
Código do texto: T952473
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