Menino passarinho


Mesmo  ferido  voa
tão alto quanto lhe possa ser.
Coração  doe-lhe o peito
e o arfar disritimado
tira-lhe à vezes, a rota dos ventos.
Diante de si, a cordilheira
ora branca ora pétrea
segue o caminho do céu.
Partiram-lhe a asa
que sangra na alma,
que lhe exige força
para um adeus principesco.
No topo do mundo
contemplando o infinito 
estás etéreo.
Sem asas que se quebre
nem alma que lhe sangre.
Um coração amalgamado
em hamonia com Deus.
zilma Damasceno
Enviado por zilma Damasceno em 09/02/2008
Código do texto: T852343
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