REAL DIMENSÃO?
Por tão pouco diz-se muito
E por nada se deixa escorrer
Nervosos batimentos fortuitos
Trago por trago enxerga o dissolver
Dos imensos castelos de entulhos
Girando-se o mundo aleatório
O que se consegue não é estado
Por pura cobiça ou desejo predatório
Vigiaste o sentido até ser encontrado
Sabes que o limite inexiste
Inteiro é ter recursos sem limites
Da obra do acaso que viste
Ou por pura obrigação agisse
Quadro a quadro rostos de filmes
Contrariando verdades inventadas
Meu Deus, somos meros biltres
Quando deixamos nossas mãos amarradas
É do silêncio que nasce o motivo
Secreto arco de fantasias ilustres
Sem terras férteis falta abrigo
Mais caro do que se resume