REAL DIMENSÃO?

Por tão pouco diz-se muito

E por nada se deixa escorrer

Nervosos batimentos fortuitos

Trago por trago enxerga o dissolver

Dos imensos castelos de entulhos

Girando-se o mundo aleatório

O que se consegue não é estado

Por pura cobiça ou desejo predatório

Vigiaste o sentido até ser encontrado

Sabes que o limite inexiste

Inteiro é ter recursos sem limites

Da obra do acaso que viste

Ou por pura obrigação agisse

Quadro a quadro rostos de filmes

Contrariando verdades inventadas

Meu Deus, somos meros biltres

Quando deixamos nossas mãos amarradas

É do silêncio que nasce o motivo

Secreto arco de fantasias ilustres

Sem terras férteis falta abrigo

Mais caro do que se resume

Hivton Almeida
Enviado por Hivton Almeida em 08/08/2024
Código do texto: T8124304
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