METAMORFOSE DE TEMPOS EM TEMPOS

Já não somos mais os mesmos

e é preciso naturalizar isso,

pelo nosso próprio bem,

e pela nossa liberdade de alma;

Uma alma se torna alegre

quando respira sem pesos,

sem medo nenhum de ser

que é.

O pouco muitas vezes

é o suficiente

para preencher o âmago

daqueles cuja a força

advém dos intransponíveis

territórios do olhar,

e por mérito dissolve o medo além

da dor, através da dor e com a dor.

Quero redigir o baluarte

sob uma nova plataforma,

outros mares que de mim deságuam.

Acostumemos com nossas formas,

nossos períodos diferenciais

mais nublados, para então, sermos oceanos.

Hivton Almeida
Enviado por Hivton Almeida em 04/02/2023
Código do texto: T7711640
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