METAMORFOSE DE TEMPOS EM TEMPOS
Já não somos mais os mesmos
e é preciso naturalizar isso,
pelo nosso próprio bem,
e pela nossa liberdade de alma;
Uma alma se torna alegre
quando respira sem pesos,
sem medo nenhum de ser
que é.
O pouco muitas vezes
é o suficiente
para preencher o âmago
daqueles cuja a força
advém dos intransponíveis
territórios do olhar,
e por mérito dissolve o medo além
da dor, através da dor e com a dor.
Quero redigir o baluarte
sob uma nova plataforma,
outros mares que de mim deságuam.
Acostumemos com nossas formas,
nossos períodos diferenciais
mais nublados, para então, sermos oceanos.