Ode ao Buraco Negro
Ó criatura mitológica que a tudo atrai!
Nada escapa de ti! Nem a luz livrai!
Tu nasces de uma estrela que morre
Depois que o momento único ocorre
Momento o qual tempo e espaço se unem
Tanto que em um ponto se confundem
Aumentando a gravidade em imensidão
Em seu horizonte de eventos tudo sofre atração
Entidade que varia em dimensão espacial
O maior possui vários quilômetros, é colossal
Que em relação ao sol, sua massa é maior em milhões
O menor não passa do tamanho de um átomo, os anões
Habitam no centro de todas as galáxias
Os supermassivos que em soberania
Regulam o equilíbrio destas
Aumentam quando nasce estrelas
Nós que somos poeiras na vastidão universal
Caso entrássemos em um, viveríamos outro real
A gravidade nos faria compressão
Sofreríamos um tipo de espiralização
Estão sempre no caminho da autodestruição
Sua morte vem do seu mecanismo de destruição
Da força gravitacional vem o horizonte de eventos
Que provoca seu crescimento e também seu caos
Até parecem indestrutíveis, até um limite
Limite o qual só a imensidão do tempo restringe
Pela perca de massa por partículas em separação
Uma vai para o espaço e outra para desintegração
Seguindo o tempo em evoluções quase infinitas
Sua oscilação, cresce e decresce até se tornar finita
Ao vapor se esvai o grande ser titânico esfacelado
Resposta do grande colapso que universo é reiniciado?