Alma de Poeta
Abri Minha alma, desnudei-me
Rasguei as capas, escancarei-me
Sem receios, por inteiro, mostrei-me.
Deixei as palavras guardadas saírem
Os sentimentos aprisionados fluírem
Os desejos latentes se expandirem.
Soltei-me dos velhos grilhões
Ignorei os habituais senões
Esquivei-me dos mortais canhões.
Não mais me guardo, consciente me entrego
Sou poeta, cidadão do mundo, não nego
Sou árvore, me corto, não quebro, me vergo.
Já morri e renasci mais vezes que possa supor
Já sofri e me curei de toda e qualquer forma de dor
Respiro, caminho e (sobre)vivo em nome do Amor.