Alma de Poeta

Abri Minha alma, desnudei-me

Rasguei as capas, escancarei-me

Sem receios, por inteiro, mostrei-me.

Deixei as palavras guardadas saírem

Os sentimentos aprisionados fluírem

Os desejos latentes se expandirem.

Soltei-me dos velhos grilhões

Ignorei os habituais senões

Esquivei-me dos mortais canhões.

Não mais me guardo, consciente me entrego

Sou poeta, cidadão do mundo, não nego

Sou árvore, me corto, não quebro, me vergo.

Já morri e renasci mais vezes que possa supor

Já sofri e me curei de toda e qualquer forma de dor

Respiro, caminho e (sobre)vivo em nome do Amor.

Ello
Enviado por Ello em 09/07/2020
Código do texto: T7001085
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