Ciranda incógnita na fresta

Antúrios chulos intrínsecos na vida sem leite

o vento, ventinho na crista do arvoredo

espíritos que não existem observam

não há além

não há alento

atenção, um espinho caiu

uma asa quebrou e planou pela cidadela odiada.

Principesca sina do intracerebral

trombetas nórdicas da lenda do lago e do fiorde

ordem na paisagem onírica do intocável

correria do mal

suicídios sem a coragem

peças estilhaçadas sobre a epiderme

e o consentimento mordaça imobilidade impotência.

Vislumbre somente as torpezas

e doces desandados

companheiros na ciranda se perdem liquidificados

no passado estampado na fresta

santos mortos a machadadas virados para a parede

e menina ri irônica, atômica seta coronariana.

Orelha, olho, boca, mão, nariz nem tanto

tramas

fogo, água, terra, ar nem tanto

dramas

prazer no não ser.