Sobriedade
Hoje levo meus pedidos aos céus nas alturas,
Oh! Grandeza! Ouça minhas fiéis orações,
Para que aparte da minha visão as sepulturas,
E que inspire meu peito a cantar belas canções.
A fugaz luminescência do coração se partira!
E a corrosão através dos olhos se perdura,
Oh! Os mares emitiram luzes como luas de mentira,
E a tua vontade se contraria de toda brandura.
Saudara a excelência do teu consciente agir,
E, pranteia duras partes supridas pelo medo,
Dissera! Corroeu-se a palavra antes de vir,
E imune continua teus olhos composto de ledo.
Teus pensamentos eram como leões afoitos,
Mas veja! Foi esse o prelúdio da tua ousadia,
As estrelas silentes foram centro do teu porto!
Antes que se perdesse no âmago da malícia.
Mas a tua perdição inconsciente te apertava,
Ou teu espírito fugiu de si para descansar?
Tua boca de toda iniquidade murmurava,
Ora! Houve tua chance de recomeçar.
Tu sentiras na pele as dores das tuas obras,
E a pureza da tua grande alma te salvara!
Soubera atuar nas escolhas das vis portas,
Que te enviava grandes e duras máculas.
Se tu tiveras sorte, a palavra foi teu escudo
Ou, tu se levantavas pelo cantar das flores,
Até o reluzente céu tirar-te do escuro,
E remover do teu espírito as frias cores.