Nova
suspensa
em nada.
Rebento da paixão divina
pela sua criação
gênese tímida
de lado oculto
solidão.
Crescente
ainda latente
suspira acariciar as selvas
deitar-te às relvas
beijar as faces belas
chamar das cidades
teus poetas
e dos amantes
tornar olhares
faróis lunares.
E não te demoras
resplandece.
Cheia
governas noturna
refletindo força solar
nas silhuetas apaixonadas
e dos errantes
tua nua face
defrontas
iniquidades
lampeja ao Criador toda dor
dos finitos mortais.
Minguante
esmaece-te ao fim !
Ao romper do sexto selo
os admiradores
hão de espantar-se
no tempo da vitalidade escoar
todo teu astro
sangue tornar
cessando rotina milenar
orbital trombeta
do raiar de nova era
aos remidos da perene espera
os novos céus e nova terra.


***
Interações com

Srta Padrão (Lua)

C J Olliveira (Lua II)