Naquela colina estava um velho ancião
tocando tambor, sua neta dançava
em puro transe e numa dança louca
e nos céus as nuvens se agrupavam...
O som era profundo quase celestial
no vale todos se arrepiavam com ele
sinal de grandes tempos chegando
hora da humanidade ter que mudar!
No ar pairava um profundo mistério
e os meus antepassados renasciam
nas folhas dos galhos, na voz do vento
no animal que livremente voava no céu...
E o rugido do Urso ecoava pela montanha
os tambores tocavam mais fortes ainda
o vento soprava agressivamente, sem dó
levando todas as lembranças do agora!
Os sinais de fumo já chegavam quase ao céu
levando a irmã Ursa como sua mediadora
E os cantos dos nossos ancestrais entoam
pela montanha fora aos ouvidos dos mortais...
O som sublime da flauta ilude os parentais
não somos nada, não somos nada por aqui
nem os conservadores da nossa herança
pois estamos queimando tudo e maltratando...
Irmã Ursa nos perdoe, pois somos tão pequenos
que não escutamos as dores e os gritos da terra
nem respeitamos os mares e muito menos os rios
somos prisoneiros dos nossos vícios e materialismo.
Nossas almas obscuras dançam sobre a nossa dor
não sabemos nada, do que amanha será da terra
queremos curar os oceanos e os nossos amados rios
Será espirito da natureza de que ainda seremos capazes...
no vale todos se arrepiavam com ele
sinal de grandes tempos chegando
hora da humanidade ter que mudar!
No ar pairava um profundo mistério
e os meus antepassados renasciam
nas folhas dos galhos, na voz do vento
no animal que livremente voava no céu...
E o rugido do Urso ecoava pela montanha
os tambores tocavam mais fortes ainda
o vento soprava agressivamente, sem dó
levando todas as lembranças do agora!
Os sinais de fumo já chegavam quase ao céu
levando a irmã Ursa como sua mediadora
E os cantos dos nossos ancestrais entoam
pela montanha fora aos ouvidos dos mortais...
O som sublime da flauta ilude os parentais
não somos nada, não somos nada por aqui
nem os conservadores da nossa herança
pois estamos queimando tudo e maltratando...
Irmã Ursa nos perdoe, pois somos tão pequenos
que não escutamos as dores e os gritos da terra
nem respeitamos os mares e muito menos os rios
somos prisoneiros dos nossos vícios e materialismo.
Nossas almas obscuras dançam sobre a nossa dor
não sabemos nada, do que amanha será da terra
queremos curar os oceanos e os nossos amados rios
Será espirito da natureza de que ainda seremos capazes...