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http://www.recantodasletras.com.br/poesiastranscendentais/5817661
NO PURGATÓRIO
Quando eu morrer,
não se admirem
do acontecido.
Não mandem flores
nem condolências
aos que ficarem.
E nem rezem...
Evitem que alguns
se enfezem.
Deixem fluir o velório,
com pinga e muita chalaça.
Logo mais estarei pimpão,
lá no purgatório.
Céu?
É lugar para burguês,
que inferno mesmo
não há nenhum.
– Céu das formigas.
Fort., 08/11/2016.
http://www.recantodasletras.com.br/poesiastranscendentais/5817661
NO PURGATÓRIO
Quando eu morrer,
não se admirem
do acontecido.
Não mandem flores
nem condolências
aos que ficarem.
E nem rezem...
Evitem que alguns
se enfezem.
Deixem fluir o velório,
com pinga e muita chalaça.
Logo mais estarei pimpão,
lá no purgatório.
Céu?
É lugar para burguês,
que inferno mesmo
não há nenhum.
– Céu das formigas.
Fort., 08/11/2016.