Imagem da net
http://www.recantodasletras.com.br/poesiastranscendentais/5817661




NO PURGATÓRIO
 


Quando eu morrer,
não se admirem
do acontecido.
 
Não mandem flores
nem condolências
aos que ficarem.
E nem rezem...
 
Evitem que alguns
se enfezem.
 
Deixem fluir o velório,
com pinga e muita chalaça.
Logo mais estarei pimpão,
lá no purgatório.
 
Céu?
 
É lugar para burguês,
que inferno mesmo
não há nenhum.
 
– Céu das formigas.
 
Fort., 08/11/2016.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 09/11/2016
Reeditado em 09/11/2016
Código do texto: T5817661
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.