Arte do Cosmo
Eis que surge do nada o autogerado fulgor
a chama autoconsciente, o próprio Todo em sua semente
ó santíssima
Derrama pela vastidão do ponto sem dimensão
eis o princípio da criação
sou príncipe do coração
Reverbero estrelas
são minhas células celestes
cintilantes e campestres
Abraçado pelas águas oceânicas
flui o sopro da vida, alento cristalino
tudo que move é sagrado
Move a música das esferas
em espelhos geométricos
teus olhos... são reflexos!
Aos meus pés pulsa generoso chão
retire as sandalhas dos pés
pois onde pisa é solo sagrado
Minha morada
ó habitante bem-amado
sustentáculo
A arte é sua roupagem
O cosmo longa viagem
Seja Feita
A Tua Vontade.