Ser e o Humano
No caudaloso rio que a alma se destina
Somos feitos de apostasias e catarses
De gratidão, de rebeldia e seus disfarces
Até amealharmos uma mão de sofrósina.
Não devemos esquecer o que somos
Nossa natureza dividida de maldição
e de paz. E até mesmo no fim fomos!
Uma existência de criação e destruição.
A realidade se torna uma obra de arte
Da qual todos são autores em rebelião
Que se destina a conceber algo insano.
A sinceridade é obtida por uma parte
Vencida até chegarmos a um tabelião
Que me explique o ser e o humano.