Florígnea
Repousos leves a transpassavam
quando se fazia perceber
o azuláceo descanso nos braços brisantes
do ar matutino que ainda sonolento
a tirou para dançar
Suas pétalas são atentas
Sabem com que voz falar a cada cor
Descansa na dança
Tão silenciosa, que sorri pelos olhos
Alimenta a multifacetada chama
Seu fogo brando é aquático
A floral fluidez de uma labareda
Cujo tremular de finas flâmulas
sensíveis
Emana luz guardada no aroma
Tocou os lábios frescos do rio