NEURÔNIOS
Já sem sentir o sentimento,
A palavra já não traduz o momento.
Forte coração guardado no segredo,
Escapando estrangulando o medo.
Falar o que é silêncio,
É consentir estar sem senso,
Acabou chegou a dor,
A dor de bem saber,
O quê? Quase nada...
Mas o cérebro embriagado pela baixa,
Maquina o que a automação viaja,
Alguém precisa chegar,
Sacudir te armar,
Armar somente ao que se deve,
Não há outra saída,
não se vive sozinho,
seja qual o caminho.
Ilusão pensar na guerra ...ferida!
Parece impossível a saída,
Mas se a automação direcionar,
Ao que ainda é valia,
Não sei, Mas penso...
Quem sabe você sorria?
Tantos ainda caminham sectários,
Tantos ainda seguem absolutos,
Tantos somos tão frágeis,
Tão poucos amáveis...
Então,
Já sem sentimento,
Por que não abrir
Sair do tormento,
Fácil não?!
Mas por que não lutar...Mais um dia!
O que se vela ao sonho do que se quer,
As notas...de uma melodia,
Tanto faz dó ré mi
Quem sabe o sol o fá
Ou por si mesmo embalar-se.
Não é fácil,
Oh mundo intátil!