O inverno não esfria
O vento já não sopra poesia.
A primavera já não traz mais
o desabrochar das flores.
E o outono não vem
com a despedida das folhas.
Tudo são dores.
No inverno há calor.
O frio é imaginário.
Na primavera há aridez.
Nem o orvalho nos revela o perfume da flor.
Nem no outono há o fruto.
Nem a semente
de ventos e aquecimentos.
E chuvas e ressentimentos.
Há ciclone a misturar palavras e
sentimentos.
Há o aborrecimento tórrido do verão
Que nos faz suar toda a culpa de insistir
em caminhar, transitar e vencer o dia.
E abortar a noite sem lua.
As estações mudaram.
As pessoas mudaram.
O mundo mudou.
Só não mudou a esperança da poesia.
Em ver rimas e trovas.
Em ter sismas e provas
que a humanidade
ainda é um
tesouro a se descobrir.
O vento já não sopra poesia.
A primavera já não traz mais
o desabrochar das flores.
E o outono não vem
com a despedida das folhas.
Tudo são dores.
No inverno há calor.
O frio é imaginário.
Na primavera há aridez.
Nem o orvalho nos revela o perfume da flor.
Nem no outono há o fruto.
Nem a semente
de ventos e aquecimentos.
E chuvas e ressentimentos.
Há ciclone a misturar palavras e
sentimentos.
Há o aborrecimento tórrido do verão
Que nos faz suar toda a culpa de insistir
em caminhar, transitar e vencer o dia.
E abortar a noite sem lua.
As estações mudaram.
As pessoas mudaram.
O mundo mudou.
Só não mudou a esperança da poesia.
Em ver rimas e trovas.
Em ter sismas e provas
que a humanidade
ainda é um
tesouro a se descobrir.