Seqüência da Vida

Por certo um dia morrerei
Pois não se escapa desta sorte
Seja súdito, ou seja, rei,
Há o compromisso com a morte.

Será que aqui estarei para ver minha morte?
Ou em cantos esperarei a mal fadada sorte!
Dias passando, gente morrendo...
É a saga da vida, são as almas correndo.

Desconheço a razão que o fúnebre convida
E no peito que hora vive nunca quer dar guarida.
Mas quão são tolos os que da morte fogem
Pois a seqüência da vida, não é a chegada da morte?!

Aqui sim vou estar, de pé, de estandarte em punho.
Pois era apenas viver o que já não me cansa
Pois aqui quando morrer, quero como flor viver.
No descansar  de meus sonhos.
Jayme Tijolin
Enviado por Jayme Tijolin em 18/06/2007
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