cidades despidas

não há nada que digam as nuvens

que as sombras não saibam

não há nada que digam as chuvas

que as paredes não sintam

e nossas cidades,

depois de erigidas,

esperam que os céus

lhes digam os caminhos

porém nunca adivinham,

muito mais crescidas,

quais foram os destinos

retidos nos céus

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 30/06/2015
Código do texto: T5295216
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