Exclua-me de sua lista
Não participo de rol e nem de motins
Renego o jogo da identidade forçada.
Da união casuísta e oportunista
De todos contra tudo.
Ou de tudo contra todos.
As maiorias são equívocos numéricos.
São zumbis kamikásicos
prestes a explodir,
a explorar, a serem manejados
como gado
em direção do abate.
Exclua-me de sua lista.
Não quero ter companhia.
Não quero ter pares...
Talvez deseje os ímpares,
os números primos entre si.
As inequações insolvidas
da guerra metafísica em busca de
santidade e sobrevivência.
Não pactuo com olhares tácitos,
com adesões sub-reptícias,
com entrelinhas enigmáticas.
Que dizem apenas
o que não desejam dizer.
Não pactuo com o assédio fácil
de palavras de ordem.
Odeio ordens.
Comandos e vetores
que insolentes desconhecem
a força centrípeta,
o eixo de simetria
e o equinócio secreto
do século vinte e um.
Onde tudo foi líquido.
E, agora só existe no vapor da
lembrança.
Não me conte sobre fórmulas mágicas.
Nem me revele os segredos
que não quero descobrir.
A miséria é mais palpável que a infância.
A necessidade o único ato honesto e humano.
E, o verbo...
sua redenção absoluta
ao movimento pendular
de pernas, vida e decepções.
Não me moleste com suas certezas agnósticas.
Com a âncora esquecida do navio que
já afundou.
Com a derradeira mensagem que
de tanto lida,
ora completamente esquecida por
ser mordaz.
Por ser final.
Por ser a última
para quem ainda prossegue.
Deixe-me mofar com as próprias ideias.
Porque do bolor, faço poesia.
Escrevo contos.
Desenho alegorias.
Para uma alegria que não há.
Inclua na sua lista:
esquecer-se.
Não participo de rol e nem de motins
Renego o jogo da identidade forçada.
Da união casuísta e oportunista
De todos contra tudo.
Ou de tudo contra todos.
As maiorias são equívocos numéricos.
São zumbis kamikásicos
prestes a explodir,
a explorar, a serem manejados
como gado
em direção do abate.
Exclua-me de sua lista.
Não quero ter companhia.
Não quero ter pares...
Talvez deseje os ímpares,
os números primos entre si.
As inequações insolvidas
da guerra metafísica em busca de
santidade e sobrevivência.
Não pactuo com olhares tácitos,
com adesões sub-reptícias,
com entrelinhas enigmáticas.
Que dizem apenas
o que não desejam dizer.
Não pactuo com o assédio fácil
de palavras de ordem.
Odeio ordens.
Comandos e vetores
que insolentes desconhecem
a força centrípeta,
o eixo de simetria
e o equinócio secreto
do século vinte e um.
Onde tudo foi líquido.
E, agora só existe no vapor da
lembrança.
Não me conte sobre fórmulas mágicas.
Nem me revele os segredos
que não quero descobrir.
A miséria é mais palpável que a infância.
A necessidade o único ato honesto e humano.
E, o verbo...
sua redenção absoluta
ao movimento pendular
de pernas, vida e decepções.
Não me moleste com suas certezas agnósticas.
Com a âncora esquecida do navio que
já afundou.
Com a derradeira mensagem que
de tanto lida,
ora completamente esquecida por
ser mordaz.
Por ser final.
Por ser a última
para quem ainda prossegue.
Deixe-me mofar com as próprias ideias.
Porque do bolor, faço poesia.
Escrevo contos.
Desenho alegorias.
Para uma alegria que não há.
Inclua na sua lista:
esquecer-se.