É a logica absolvida da culpa de ser coerente.
É a consciência inconsciente que se revela
de repente.
Num átimo,
um segundo traduz séculos de mentiras.
É a metafísica intestina refletida em espelhos.
É a agonia da equação
e a rendição da luz dentro do prisma.
O absurdo não faz sentido
E faz tanto sentido que gasta, esgarça
e o apodrece.
Sentidos são vetores doentes
por tanta obsessão.
A condição humana é temerária.
É inadequada.
É irracionalmente racional.
É fragmentária e sólida.
Com tantos sentidos inusitados,
a vida não carrega o significado.
É o revés... é o significado que carrega a vida...
para desvãos,
para abismos,
para a pulverização das crenças,
para a materialização das ideologias,
para os rituais religiosos que
matam deuses todos os dias.
E cegam espíritos por complacência.
Dói demasiadamente ter lucidez,
ver a alternância bizarra de tipos humanos..
ver a comédia inserida na tragédia...
e, uma tragédia silenciosa em cada riso social.
Há muito nonsense no convívio social.
Éticas, etiquetas, dialetos e rapapés.
Amanhã justamente em um dia plúmbico,
saudamos o próximo com um "bom dia".
Há uma exagerada preocupação
em ser adequado.
Em ter sucesso,
em ser efusivamente feliz.
Estarão embriagados?
Estarão torpes diante da própria iniquidade?
Estarão todos preocupados em ser
ou apenas parecer ser?
O corpo não é santo, então peca.
O pecador não é o diabo, então perdoa.
O perdoado não é um pária sem destino,
então imigra.
Vai morar do outro lado do mundo.
longe das misérias óbvias,
de autoridades impacientes,
e, políticos zelosamente corruptos...
E nós cuidadosamente eleitores.
Enfiamos urna abaixo o voto.
Enfiamos goela a dentro o protesto.
E, continuamos impunemente absurdos.
Socialmente aceitáveis.
Simpáticos ao convívio civilizado.
Enquanto nossas úlceras rosnam
como as mais temidas feras felinas.
E o pior de tudo,
sentimos autopiedade.
Comiseração.
Rogamos clemência pelo
destino esculpido por nossos pés.
Solicitamos misericórdia
enquanto somos sobreviventes.
Hoje absurdo.
Amanhã absolvido.
Ontem, condenável.
É a consciência inconsciente que se revela
de repente.
Num átimo,
um segundo traduz séculos de mentiras.
É a metafísica intestina refletida em espelhos.
É a agonia da equação
e a rendição da luz dentro do prisma.
O absurdo não faz sentido
E faz tanto sentido que gasta, esgarça
e o apodrece.
Sentidos são vetores doentes
por tanta obsessão.
A condição humana é temerária.
É inadequada.
É irracionalmente racional.
É fragmentária e sólida.
Com tantos sentidos inusitados,
a vida não carrega o significado.
É o revés... é o significado que carrega a vida...
para desvãos,
para abismos,
para a pulverização das crenças,
para a materialização das ideologias,
para os rituais religiosos que
matam deuses todos os dias.
E cegam espíritos por complacência.
Dói demasiadamente ter lucidez,
ver a alternância bizarra de tipos humanos..
ver a comédia inserida na tragédia...
e, uma tragédia silenciosa em cada riso social.
Há muito nonsense no convívio social.
Éticas, etiquetas, dialetos e rapapés.
Amanhã justamente em um dia plúmbico,
saudamos o próximo com um "bom dia".
Há uma exagerada preocupação
em ser adequado.
Em ter sucesso,
em ser efusivamente feliz.
Estarão embriagados?
Estarão torpes diante da própria iniquidade?
Estarão todos preocupados em ser
ou apenas parecer ser?
O corpo não é santo, então peca.
O pecador não é o diabo, então perdoa.
O perdoado não é um pária sem destino,
então imigra.
Vai morar do outro lado do mundo.
longe das misérias óbvias,
de autoridades impacientes,
e, políticos zelosamente corruptos...
E nós cuidadosamente eleitores.
Enfiamos urna abaixo o voto.
Enfiamos goela a dentro o protesto.
E, continuamos impunemente absurdos.
Socialmente aceitáveis.
Simpáticos ao convívio civilizado.
Enquanto nossas úlceras rosnam
como as mais temidas feras felinas.
E o pior de tudo,
sentimos autopiedade.
Comiseração.
Rogamos clemência pelo
destino esculpido por nossos pés.
Solicitamos misericórdia
enquanto somos sobreviventes.
Hoje absurdo.
Amanhã absolvido.
Ontem, condenável.