Posso dormir sossegadamente,
Tudo passou e tudo morreu.
A bela lua no céu tenebroso
É uma imagem sereníssima da infância,
E nem sei se era lua
Ou um conto grandioso adentrado em minha mente
Cantado por quem, amorosamente, amansou a caligem celeste,
Acendendo uma luz real em minha alma.
A existência se esgota e o ar respira a leveza das coisas
Que perderam os borralhos nas clareiras das premonições.
Posso dormir absolutamente!
(Ah, meu coração desenlutado,
Desceu às trevas em doída lucidez e dali sorriu -
Tudo absolveu, pois tudo se consumou).
Tudo morreu,
Sem prazo de flor no sepultamento.
*Seja feita em cada coisa a vontade de Deus.
Tudo passou e tudo morreu.
A bela lua no céu tenebroso
É uma imagem sereníssima da infância,
E nem sei se era lua
Ou um conto grandioso adentrado em minha mente
Cantado por quem, amorosamente, amansou a caligem celeste,
Acendendo uma luz real em minha alma.
A existência se esgota e o ar respira a leveza das coisas
Que perderam os borralhos nas clareiras das premonições.
Posso dormir absolutamente!
(Ah, meu coração desenlutado,
Desceu às trevas em doída lucidez e dali sorriu -
Tudo absolveu, pois tudo se consumou).
Tudo morreu,
Sem prazo de flor no sepultamento.
*Seja feita em cada coisa a vontade de Deus.