Soneto
A noite, brisa graciosa leva
Meu doce ser divino de amena alma,
Passando a meu espírito um aroma
Leve e sublime refrescando a treva
Que minha essência não suporta mais.
Já sinto minha essência amalgamada
Ao grande espírito: Noturna Fada
Ensinava feitiços e sinais.
Minha alma foi sagrada pela sorte.
Aos poucos, decifrando seus mistérios,
Pude ver sérios e sutis critérios.
Agora, o meu espírito tem porte,
Fada noturna penetrou meu ser.
Agora meu destino vou tecer.