Aturdida
Aturdida, olhei o mar ao fundo. Mas não conferi suas águas.
Atrelei-me às tantas gaivotas de algum lugar desconhecido
E pensei: se teu meio é a minha pérola
E se o meu destino não impera
Por demais radiante que eu seja nesse instante
Já que me conto com mais de mil diamantes
Até a chegada de algum errante
E ponho-me a pensar sem tantos botões..
- O que de mim esperar senão o não/sim (?)
O que esperar da minha fonte?
Caso não ligue... e se der liga?
Vasculho-me outros dias
E que venhas-me tantos outros... assim por diante.