Aturdida

Aturdida, olhei o mar ao fundo. Mas não conferi suas águas.

Atrelei-me às tantas gaivotas de algum lugar desconhecido

E pensei: se teu meio é a minha pérola

E se o meu destino não impera

Por demais radiante que eu seja nesse instante

Já que me conto com mais de mil diamantes

Até a chegada de algum errante

E ponho-me a pensar sem tantos botões..

- O que de mim esperar senão o não/sim (?)

O que esperar da minha fonte?

Caso não ligue... e se der liga?

Vasculho-me outros dias

E que venhas-me tantos outros... assim por diante.

Balinha de Limão
Enviado por Balinha de Limão em 22/09/2014
Reeditado em 22/09/2014
Código do texto: T4972295
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